quarta-feira, 7 de julho de 2010

Algumas dúvidas frequentes

Olá turminha das ervas!
Ë sempre muito bom estar aqui para levar o conhecimento do mundo das ervas. Temos recebido muitas críticas positivas e incentivadoras. Todas são muito construtivas e nos ajudam a melhorar cada vez mais.
Recebemos muitos pedidos também. Infelismente não dá pra atender todo mundo, nem falar de todos os assuntos que gostaríamos, mas aos poucos vamos atendendo às espectativas de todos os leitores.
Sendo assim, hoje vou responder algumas dúvidas gerais, que são comuns no meio Umbandista.
Há muita informação distribuída na internet, revistas e livros, enfim cabe a cada um selecionar aquilo que lhe convém,.não esquecendo as duas regras básicas para o trato com ervas: Amor e Bom Senso. Selecione, pesquise pois há muita informação errada também.
Quando falamos de Amor, abrimos dois campos a mais – A Fé e o Respeito. Sem Fé, não nos movemos em nenhuma direção. É necessário acreditar que a erva pode te ajudar, para que ela te ajude. Acredite, e o resultado será real.
Respeitando a força, a energia vegetal, ela te respeitará. Quando falamos de energia, podemos compará-la a energia elétrica. Sem ela, nossa vida moderna seria bastante difícil. Ela é imprescindível para que nossos eletrodomésticos funcionem, por exemplo, mas coloque o dedo na tomada e levará um choque nada agradável. Respeite a energia vegetal que ela lhe respeitará e será útil no campo que você precisar.
E o Bom Senso é aquele conhecimento básico das propriedades naturais das plantas. A toxidade e o perigo de algumas utilizações.
Uma dúvida bastante comum é quanto a utilização de banhos na corôa, na cabeça. Quando tomá-lo, devemos tomá-lo?
Eu classifico as ervas em três categorias: agressivas ou quentes; equilibradoras ou mornas; e frias ou específicas.
Essa classificação não tem haver com temperatura física. Classifiquei dessa forma para termos um parâmetro físico, palpável.
As ervas quentes ou agressivas, como a Arruda, o Guiné, o Alho, entre muitas outras, são aquelas ervas que executam uma limpeza astral profunda. São agressivas porque sua utilização sem critério pode causar transtornos energéticos, pode além de limpar as impurezas astralinas alojadas em nossos corpos astrais, esgotar energia vital, importante para nós. Deve-se tomar muito cuidado para usar essas ervas no chacra coronal. Recomenda-se esse uso apenas a partir da necessidade identificada por uma entidade de confiança, incorporada num médium também de confiança. Essa regra vale também para o Sal Grosso.
Digo médium de confiança porque o médium não se exclui da responsabilidade do uso de uma erva recomendada pelo seu guia. Por isso é importante o médium buscar o conhecimento, para que o Bom Senso prevaleça
Neste caso utilizamos algumas ervas consideradas mornas ou equilibradoras. Uma das funções dessas ervas é reajustar o campo energético, quando ele foi agredido pela ação de uma das ervas quentes.
O triângulo das grandes equilibradoras é formado por Sálvia, Alfazema e Alecrim.
Existem muitas outra ervas nessas categorias. O importante não é se apegar num método de classificação ou num dogma de utilização ritualistica. Lembre-se: Amor e Bom Senso!
Essas ervas equilibradoras podem ser usadas na cabeça sem problema algum.
Outra duvida bastante comum é em relação aos fumos sagrados. Alguns nós já passamos a receita aqui, e o retorno dos leitores foi bastante grande. Muita gente passou a usar os fumos preparados com Sálvia, Alecrim, Anis, Hortelã e outras ervas, em seus terreiros. Os guias espirituais gostaram bastante e passaram a pedir a utilização constante desses fumos. Por isso ressalto a importância de estudar, de buscar o conhecimento. O conhecimento é a única coisa que ninguém pode tomar de você. A partir das conquistas pessoais do médium, nesse campo do conhecimento, as entidades ficam muito mais a vontade para receitar ervas e outros elementos, pois o médium saberá também para que serve e não o bloqueará.
Esses fumos têm características interessantes e são verdadeiras defumações quando bem feitos e devidamente consagrados. Essa consagração é muito simples: prepare o fumo com respeito, macerando as ervas secas com as mãos ou em um pilão, pedindo para que Deus Pai Nosso Criador, as Forças da Natureza Vegetal, (e as forças que você quiser evocar e convidar para consagrar esse preparo), irradiem nessa mistura tornando-a viva e ativa para o fim a que se destina. (aqui você determina se é um fumo para ser usado no terreiro ou um fumo terapêutico, etc.).
Essa mesma consagração pode (e deve) ser feita para os banhos, defumações, chás, etc...
Não é difícil manipular ervas para o uso ritualístico, desde que não se esqueça as duas regras básicas – Amor e Bom Senso.
Na próxima tem mais. Escreva pra nós, participe você também!

Sucesso e muita saúde a todos!

2 comentários:

  1. Oi Adriano, belíssima a matéria, só não explicou o que são as ervas específicas ou frias para si... será que podia elucidar, dar-nos uma ideia. Obrigado, Que nosso pai Oxalá lhe abençoe.

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  2. Olá Adriano, pode ser feito banho de tratamento utilizando um primeiro banho com as ervas (por exemplo) boldo, manjericao e arruda da cabeça e os demais banhos do tratamento do pescoço pra baixo?

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